Governo federal visando diminuir os absurdos escancarados do NEM, publicou neste dia 7 de novembro novas diretrizes curriculares para o Ensino Médio. A medida traz muitos conceitos e informações para orientar os estados na construção de suas novas matrizes curriculares, que se fazem necessária depois da reforma da reforma do EM aprovada neste meio de ano. No entanto, o documento não garante pontos como a recomposição da carga horária de disciplinas fundamentais e nem outras pautas defendidas pelos movimentos sociais da educação. Tendem apenas mascarar os absurdos explícitos nos itinerários, como disciplinas inventadas com nomes estranhos e afins. A tarefa desfazer os estragos do NEM para o Ensino Médio foi repassada para os estado, e os estados já estão demonstrando que não tem interesse em desfazer os males do NEM. Vide os currículos da Bahia e SP que não ampliaram a carga horária das disciplinas da que sofreram com a reforma, mesmo tendo margem para fazer.
Perfumaria!
Abaixo alguns textos sobre o assunto.
O fim da aula de brigadeiro: como as diretrizes aprovadas pelo MEC tentam resolver falhas do Novo Ensino Médio: Mudança cria regras para disciplinar os itinerários formativos, a parte do currículo em que os estudantes podem escolher as disciplinas que querem cursar
https://oglobo.globo.com/brasil/educacao/noticia/2024/11/14/o-fim-da-aula-de-brigadeiro-como-as-diretrizes-aprovadas-pelo-mec-tentam-resolver-falhas-do-novo-ensino-medio.ghtml
Itinerários formativos impactaram negativamente a educação pública no Brasil: Fernando Cássio explica por que a implementação da mudança afetou de maneira desigual escolas públicas e particulares
https://jornal.usp.br/radio-usp/itinerarios-formativos-impactaram-negativamente-educacao-publica-no-brasil/