domingo, 1 de setembro de 2013

Para aqueles que dizem que greve não dá em nada, leiam: Conquistas dos profissionais da educação do Rio de Janeiro com as greves

Para lembrar as nossas conquistas na greve:

1) 1979: Greve de três meses em plena ditadura militar – conquistamos grande reajuste, que elevou os nossos salários ao patamar de 5 salários mínimos para professores e 3,5 para funcionários;
2) 1989: Greve que conquistou o plano de carreira dos funcionários administrativos;

3) 1989: Greve de três meses que conquistou o atual plano de carreira do Magis...tério, assinado em 1990. Apanhamos de polícia, fomos reprimidos com cães policiais, gás lacrimogêneo, fizemos cotização, vendemos sanduíches, e etc. Mas não recuamos nem desmobilizamos... E conquistamos o plano de carreira com 12% entre os níveis;

4) 1995: Greve em que conquistamos as gratificações de R$ 115,00 para professores de 22 e 16h, R$ 30,00 para funcionários e R$ 230,00 para os professores de 40h;

5) 1998: Greve onde conquistamos as gratificações de R$ 164,00 para prof. de 22 e 16h; R$ 50,00 para os funcionários; e R$ 328,00 para os prof. de 40h;

6) 2000: Série de passeatas e ocupações onde conquistamos as gratificações de R$ 502,00 para os prof. de 40h PI; e R$ 178,00 para os prof. de 40h PII;
7) 2001: Greve em que conquistamos a incorporação das gratificações de 115, 230 e R$ 30,00 (1995), e 164, 328 e R$ 50,00 (1998) para professores de 16, 22 e 40h,e para os funcionários, respectivamente;

2002: Greve de 77dias, onde conquistamos o descongelamento do plano de carreira dos professores e a proporcionalidade salarial para os professores de 40h em relação aos de 16 e 22h; conquistamos também gratificação de R$ 50 para os funcionários;

9) 2007: Greve em que conquistamos os míseros 4%, mas que foi o primeiro reajuste salarial unificado para professores e funcionários, depois de mais de 10 anos sem tê-los;

10) 2008: Campanha salarial unificada dos servidores da Educação SEE, FAETEC, UERJ, justiça, CEDAE, entre outros servidores públicos estaduais. Com paralisações e passeatas ao Palácio Guanabara, conquistamos 8% de reajuste. Sabemos que, com maior adesão e mobilização de nossa categoria, muito mais podíamos ter conquistado, e muito mais conquistaremos! Mas é preciso sair da indignação, e da mera reclamação, para a AÇÃO! Para a Luta!

11) 2009: greve de duas semanas impediu que o governo reduzisse de 12% para 7% a gratificação dada de 5 em 5 anos, Animadores culturais tiveram aumento de cerca de 80%, professores de 40h foram inseridos no plano de carreira e tiveram aumento salarial proporcional ao enquadramento.

12) 2011: Greve de 65 dias, nela conseguimos:
1) Descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos, com garantia de 8% entre os níveis e iniciando com ovalor do salário mínimo (R$ 545,00);
2) Reajuste de 5% para professores a partir de setembro;
3) Antecipação da parcela de 2012 do Nova Escola para julho de 2011;
4) Antecipação das parcelas restantes do Nova Escola para 2012 e 2013 acrescidas do reajuste de 5%;
5) Reajuste de 14,66% para os Animadores Culturais (equivalente ao reajuste somado com a incorporação);
6) Pagamento dos enquadramentos por formação atrasados, incluindo os professores 40 horas;
7) Equiparação do valor da GLP ao vencimento básico do nível 3 do plano de carreira;
1/3 da carga horária de todos os professores destinada para Planejamento a partir do início do ano letivo de
2012;
9) Reajuste no Adicional de Qualificação (Mestrado e Doutorado);
10) Adicional de difícil acesso;
11) Abono de todos os dias paralisados.
"SER RADICAL É TOMAR AS COISAS PELA RAIZ" (KARL MARX)

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