sexta-feira, 29 de julho de 2016
Realidade aumentada, geolocalização e game: entendendo os fundamentos de PokémonGo
Um bom vídeo sobre a tecnologia de R.A e o game PokémonGo. Realidade aumentada, geolocalização e game, o uso de tecnologias que podem modificar a forma que lidamos com o espaço e realidade.
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Em política o virtual é real.
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Schuiten |
É claro que a internet e as ferramentas tecnológicas possuem um lado negativo, sobretudo quando mau utilizada. Para se desparafusar um parafuso utilizamos a ferramenta chave de fenda, compreendendo que o martelo não tem por fim este objetivo. Da mesma forma não devemos utilizar o Facebook ou WhatsApp para tecer determinados comentários e trocar determinadas informações. Em tempos de criminalização dos movimentos sociais determinadas informações divulgadas virtualmente podem sim serem utilizadas contra o movimento. Por isso os militantes devem refletir bem sobre o que publicar e debater nas redes. É evidente que a internet pode facilitar a dispersão devido a capacidade de produzir "infinita" fonte informação, no entanto, o excesso de informação sempre será melhor que a escassez. Cabe aos militantes e organizações saber trabalhar com o alcance de suas publicações, e render bem o que se produziu em termos políticos pedagógicos.
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Diego Felipe |
Derrida retoma Platão para discutir as contribuições da escrita para produção de conhecimento, caracterizando a mesma como um pharmakon. Ambígua tal como um remédio (para os gregos) que possui a capacidade de curar, mas também de "enfraquecer". E relação ao conhecimento ela pode salvar e ao mesmo tempo fazer perder, contudo é fundamental a produção de conhecimento. A internet também atua como um pharmakon, por muitos motivos: 1- ela amplia o acesso a produção de informação, ao mesmo tempo que pode provocar superfacilidade 2- ela garante maior acesso a informação, ao mesmo tempo que pode facilitar a dispersão 3- ela agiliza a comunicação, ao mesmo tempo que pode fragiliza-la. Nos dias de hoje contudo, é fundamental.
No que diz respeito a política, as novas tecnologias de informação foram determinantes em muitos acontecimentos recentes tais como: 15M na Espanha, occupy wall street (e demais ocupes), primavera árabe e jornadas de junho. Independente do resultado político de todas estas movimentações, é inegável que se trataram de potentes manifestações políticas. Podemos ampliar este debate também para a greve da educação no Rio de Janeiro de 2016 que desde seu início conta com uma participação maciça e participação intensa do movimento estudantil. Tal participação tem grande relação com a utilização as novas tecnologias de comunicação. O WhatsApp por exemplo, foi fundamental para organizar as ocupações estudantis (que chegaram a mais de 80 colégios no Estado do Rio de Janeiro) e a adesão dos professores unidos por grupos de professores por escola. Da mesma forma o Facebook (por meio de páginas de Canais alternativos e perfis pessoais) tem conseguido contrapor a campanha de sabotagem da luta levada pela grande mídia empresarial financiada pelo governo.
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Schuiten |
Desta forma a virtualidade é uma camada a mais da política, que cada dia mais ganha importância. Furta-se de participar das redes sociais e de instalar aplicativos de comunicação instantânea não vai reverter esta tendência, mas sim provocar seu isolamento político desta "nova camada da realidade". Querendo ou não muito do que se trata a organização e mobilização se dará nesta esfera, queira você queira ou não. Também precisamos entender de uma vez por todas que é possível lidar com estas tecnologias de forma diversa, inclusive evitando seus "malefícios". Quando afirmamos que "em política o virtual é real" queremos dizer que a política hoje passa inevitavelmente pelo virtual, e que a auto exclusão desta "camada da realidade" só renderá em sectarismo e incomunicabilidade. Que os movimentos sociais e políticos saibam administrar este pharmakon contemporâneo.
DERRIDA, Jacques. Margens da Filosofia. Tradução de Joaquim Torres Costa e Antônio M. Magalhães. São Paulo: Papirus, 1991a. - A Farmácia de Platão. São Paulo: Iluminuras, 2005.
LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Ed. 34, 1996.
sábado, 9 de julho de 2016
Pokémon Go, realidade aumentada e o por vir revolucionário dos games interativos.
Recentemente foi lançado para celulares o jogo Pokémon Go, mais um game de uma famosa franquia de personagens do universo de Pokémon. No Brasil a série animada foi sucesso no final da década de 90 levando a Tv Record a incomodar a até então imbatível rede Globo de TV. Existem muitos games sobre o universo Pokémon, no entanto é a tecnologia empregada neste game possibilita uma nova realidade no que diz respeito a interatividade. O game não se passa em um universo tridimensional virtual criado para a imersão dos jogadores, tal como a maioria dos jogos. Se trata de uma interação totalmente diferente que possibilita a abertura de possibilidades pouco exploradas pela indústria da tecnologia (sobretudo no que diz respeito ao alcance de massas).
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"SER RADICAL É TOMAR AS COISAS PELA RAIZ" (KARL MARX)