
No entanto, desde o início do jogo fica claro que este não foge em nada ao clichê maniqueístas de jogos de guerras produzidos pela indústria estadunidense do entretenimento. Ou seja, atuação em combates contra inimigos malignos a serem enfrentados pelo bem intencionado exército americano. Exército que em determinados momentos pode até se equivocar, mas que sempre vem a representar a força do bem, da democracia e liberdade que com coragem única enfrenta as ameaças globais que poderiam levar o mundo ao caos e ao autoritarismo.
O inimigo principal do jogo desta vez é Raul Menendez, um personagem fictício que mistura quase todas as encarnações do "inimigo americano". Um psicótico, fanático, terrorista-comunista, guerrilheiro sul-americano que é amigo dos Árabes e da China. Sua motivação pessoal é vingar sua irmã (Josefina) ferida em meio a um incêndio criminoso realizado por empresários norte americanos na Nicarágua, e posteriormente assassinada devido a acontecimentos envolvendo a presença do exército norte americano na América Latina. É claro que ao longo do jogo a responsabilidade dos americanos pelo acontecimento envolvendo Josefina é dissolvida na trama como fruto de opções equivocadas de comando e ações individuais de soldados. Pois a todo momento é importante afirmar a legitimidade das ações dos norte americanos nas lutas na America Latina assim como em outras batalhas controversas pelo globo.