O jogo Call of Duty Black ops II promete apresentar um lado obscuro do exército norte americano, inserindo os jogadores em dois momentos históricos diferenciados. O primeiro momento se dá em um passado histórico recente de batalhas na Africa, América Central e Oriente Médio. Um segundo momento, em um futuro fictício próximo onde é eminente uma guerra global cataclísmica.
No entanto, desde o início do jogo fica claro que este não foge em nada ao clichê maniqueístas de jogos de guerras produzidos pela indústria estadunidense do entretenimento. Ou seja, atuação em combates contra inimigos malignos a serem enfrentados pelo bem intencionado exército americano. Exército que em determinados momentos pode até se equivocar, mas que sempre vem a representar a força do bem, da democracia e liberdade que com coragem única enfrenta as ameaças globais que poderiam levar o mundo ao caos e ao autoritarismo.
O inimigo principal do jogo desta vez é Raul Menendez, um personagem fictício que mistura quase todas as encarnações do "inimigo americano". Um psicótico, fanático, terrorista-comunista, guerrilheiro sul-americano que é amigo dos Árabes e da China. Sua motivação pessoal é vingar sua irmã (Josefina) ferida em meio a um incêndio criminoso realizado por empresários norte americanos na Nicarágua, e posteriormente assassinada devido a acontecimentos envolvendo a presença do exército norte americano na América Latina. É claro que ao longo do jogo a responsabilidade dos americanos pelo acontecimento envolvendo Josefina é dissolvida na trama como fruto de opções equivocadas de comando e ações individuais de soldados. Pois a todo momento é importante afirmar a legitimidade das ações dos norte americanos nas lutas na America Latina assim como em outras batalhas controversas pelo globo.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Cinturão de Giz (versão sala de Aula)
Filme sobre o processo de greve e luta dos professores do Estado do RJ no ano de 2011
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"SER RADICAL É TOMAR AS COISAS PELA RAIZ" (KARL MARX)