A assembléia.
Na quinta feira dia 5, aconteceu na sede da ABI (Associação Brasileira de imprensa) uma assembléia dos profissionais da educação. Dentre as muitas coisas deliberadas neste encontro foi aprovado o repúdio ao plano de metas do Estado (entendido como algo que vai servir para coagir e maximizar a exploração dos professores nas escolas), o boicote ao lançamento de notas virtual (que é mais uma burocracia problemática que confundi e aumenta o trabalho dos docentes) e estado de greve já (ou seja, desde já fica avisado aos governantes que se as coisas na educação não melhorarem as escolas vão parar).Reflexão sobre a assembléia foi:
A assembléia foi aberta com um ato indígena muito interessante. Que ao meu ver mostra que o sindicato tenta mesmo que frágilmente romper com o tradicionalismo e ortodoxia sindical.
Na assembléia se decidiram posturas importantes e favoráveis aos docentes.
Tais como:
O repúdio ao plano de metas e boicote ao conexão educação. No entanto boicotar o sistema de lançamento de notas ainda é complicado (pois não contamos com suporte jurídico para nos defendermos de punições dos órgãos do governo diante tal boicote).
Em relação a greve, com certeza é uma decisão importante. Algo radicalizado tem realmente de ser feito. Contudo a greve poderá se mostrar um instrumento eficiente, se o sindicato conseguir mobilizar grande parte dos professores a pararem (se param poucos, o instrumento fica banalizado e se demonstra ineficiente), outra coisa importante é pensarmos a greve como greve de ocupação (ou seja, nada de professores entrando "em férias". Parando o trabalho de forma banal).
Para a greve dar certo é preciso que os grevistas tomem as ruas com atos, freqüentem as escolas para divulgar os objetivos da greve e da luta. se isso não acontecer mais uma vez a opinião pública (que é gerada pelo péssimos e parciais meios de comunicação que temos) vai jogar a população contra a greve e o tiro sairá pela culatra.
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