Sabendo do histórico da educação tecnicista, que surge junto a implementação do neoliberalismo na América Latina pelas ditaduras militares de 60 e 70. E do avanço destas mesmas políticas ao longo da história recente de nosso país, consulte os textos e vídeos para responder as questões:
1) Assista o vídeo e responda:
a) Baseado nas falas do secretário de educação e do Líder de governo, porque podemos identificar o projeto de educação no Estado do Rio como um projeto de educação tecnicista?
b) Quais são as críticas feitas por Paulo Ramos?
Leia a notícia abaixo e responda:
Protestos de professores em Chicago
EUA: Greve dos professores entra no 5º dia
Cerca de 350 mil alunos de Chicago, do ensino público fundamental e médio, estão sem aulas desde segunda-feira devido à greve dos professores, a primeira na cidade desde há 25 anos. Chicago é a terceira maior cidade dos EUA e o presidente da câmara é Rahm Emanuel, um democrata que foi o primeiro chefe de gabinete do presidente Obama.
Cartaz de propaganda da luta da educação no Brasil
Os docentes reivindicam aumento de salários, um sistema de avaliação que os respeite, e garantias contra os despedimentos, já que pairam ameaças de encerramento de entre 80 e 120 escolas. As negociações entre a Chicago Public Schools (Escolas Públicas de Chicago) e o Chicago Teachers Union (o sindicato dos professores da cidade) prosseguiam nesta sexta-feira, sem que tivesse sido concluído um acordo. A câmara já terá cedido um aumento de 16% em quatro anos, mas ainda restariam outras questões a resolver.
(Notícia retirada de sites de impressa na internet)
2) Sabendo das características da educação tecnicista e do planejamento global para sua implantação, responda: Em que sentido a luta dos professores de Chicago se assemelham contra a luta dos professores no estado do Rio e pelo resto de nosso país.
Obs: Trabalho em grupos de até 6 componentes, entregar em folha de almaço ou digitado na data combinada. Textos de apoio: Anotações do caderno sobre tecnicismo e suas características (que são trechos do livro Filosofia da educação de Maria Arruda) e o texto Plano de Metas da Educação do Rio de Janeiro: do economicismo ao cinismo do link http://www.epsjv.fiocruz.br/index.php?Area=Noticia&Num=464
Para entender o cenário político de surgimento das políticas tecnicistas voltadas para a educação. Vale tentar entender a conjuntura histórica de aparecimento destas políticas, ou seja, o momento de surgimento do neoliberalismo e de todas atrocidades realizadas no globo realizadas para a sua implantação. Ditaduras e neoliberalismo: uma introdução ao pensamento tecnicista.
Acima um curta sobre o filme A Doutrina do Choque (filme visto em sala de aula no IECD).
E aqui links baixar o documentário na integra. Torrent Legendas
Lembrando as medidas do pavorosogovernomilitar e em sintonia com o pensamentotecnicista e mercadológico do atualgoverno do Estado, desde o início desteano, as disciplinasfilosofia e sociologiaperderam um tempo de aula em sua cargahorária no segundosegmento do ensinomédio (2º ano), devido a umamedidagovernamental¹queveio a prejudicarestudantes e professores. Vale a penalembrar quedesdequefoiinstituída a obrigatoriedadedessasdisciplinaspormeio de lei federal no ensinomédio de todopaís, o primeirosegmento do ensinomédio (1º ano), tambémtinhasuacargahoráriareduzida em um único tempo.
Assim, a redução de cargahoráriaoperadaesteanopelaSEEDUC, deixouosdois primeirossegmentos do ensinomédioamputados. Vale lembrar, queosdoisanos iniciais do ensinomédiosãofundamentaisparaque o estudanteganhe compreensão de qualidadenestasduasdisciplinas, as quaisnecessitam de tempo paraseremdesenvolvidas. Milhares de estudantesreduzemseucontato com estas disciplinas de carátercriticoformativo e centenas de professoresdestasmatérias ficamimpedidos de lecionar com qualidadedevidoaopouco tempo quetem com os estudantes em sala de aula, e também, pormuitasvezes, seremobrigados a trabalhar em diversoscolégios e em tempos fragmentadosparacompletarsua cargahorária de trabalhosemanal. Háainda o temor dos professores de que, na virada do próximoano, a SEEDUCvenha a reduzir a cargahoráriaoferecidapara o terceirosegmento do ensinomédio (3º ano).
O sepe se coloca contra a reduçãodacargahoráriadestasdisciplinas e nalutapela revisãocríticada grade de horário do ensinomédioquecadavezmaisémodificada em pró de interessesmercadológicos e privatistasimpostosporsucessivos governosinimigosdaeducaçãopública de qualidade.
Depois de assistir os vídeos responda as questões:
a) Como os números e a matemática se relaciona com a música?
b) Como os números e a matemática se relaciona com a beleza (da arquitetura, das pinturas)?
Obs: Os trabalhos devem ser entregues pessoalmente no dia 10 (colégio Manaceia) e dia 11 (no Adlai).
Consultar os textos sugeridos para pesquisa e escrever uma redação livre discutindo sobre um dos temas de debates éticos (conflito de valores) apresentados abaixo.
Trabalho 1:
Através de um texto de no mínimo 7 linhas discuta como as imagens postadas abaixo refletem características da Escola Tradicional?
Trabalho 2:
Através de uma texto de no mínimo 7 linhas indique e discuta algumas das características do pensamento da escola nova que aparecem no vídeo sobre John Dewey e que também são discutidas no texto transmitido em sala de aula.
O que é naturalização de valores?
É o processo que faz com que as pessoas pensem que valores que são históricos e culturais sejam entendidos como naturais (ou seja necessários e inatos) aos seres humanos.
Naturalizamos de valores e consumo de carne e derivados animais.
Abaixo encontram-se 1 vídeo e 2 textos que podem nos ajudar a discutir este tema. No final da postagem também existe mais 2 links para dois outros vídeos clássicos sobre este hábito de consumo humano.
Vídeo sobre o tema naturalização do consumo de carne:
Textos sobre o mesmo tema: Texto 1:
Material de propaganda de carne feito para crianças
Os hábitos alimentares, saudáveis ou não, são aprendidos, mantidos e dificilmente mudam. Por qual motivo isso acontece? O comportamento alimentar está naturalizado no cotidiano das pessoas, o que acarreta certa acomodação, pois raramente pensam ou refletem sobre suaalimentação. Além das questões genéticas que influenciam a escolha dos alimentos, a mídiatambém é outro fator notável, assim como a cultura alimentar de determinados grupos sociaisque contribuem para que o indivíduo não busque por sabores e nutrientes diferentes daquelesque estão acostumados a consumir. (http://pt.scribd.com/doc/81857891/QUESTOES-SOBRE-CULTURA-ALIMENTAR-E-ESTILO-DE-VIDA-VEGETARIANO-PRONTO) Texto 2:
Em nossa sociedade, a relação entre homens e animais permeia várias esferas da vida social. Genericamente, os animais estão presentes como companheiros na vida doméstica, como alimento nos momentos de refeição, como meio de transporte, em carroças, como trabalhadores braçais em contextos rurais , como cobaias em experimentos científicos, como entretenimento em circos, zoológicos ou jogos populares, como vestimenta, ao usarmos suas peles (couro, lã e outras pelagens animais) e, mais raramente em nossos dias, como um alguém sacrificado em ritos religiosos, intermediando homens e deuses.
Há, portanto, situações em que determinadas espécies são mais individualizadas e humanizadas (animais de estimação) e situações em que são tratados como outros objetos de uso ou consumo diário (alimentação, vestuário e em experimentos científicos em laboratórios de pesquisas médicas). É o lugar de cada animal no sistema de classificações que define o comportamento humano em determinadas situações, como as descritas a cima.
Sabemos que as classificações dependem do nosso afeto e nossas práticas são, consequentemente, pelos sentimentos intrinsecamente permeadas. Por exemplo, classificar seres como comestíveis e não-comestíveis depende de uma relação mais ou menos afetiva social e pessoalmente instituída. Se muitos de nós se relacionam com cachorros e gatos como com um parente próximo, a idéia de comê-los causaria, em geral, a mesma repulsa que a idéia de comer um humano, soaria como algo estranho e condenável. Se a proximidade que temos com os animais de estimação é mais fortemente vivenciada do que a proximidade com vacas e porcos, os quais se consome, por outro lado, estes seres estão, na nossa taxonomia biológica em uma mesma categoria: a dos mamíferos, como os humanos. Em outras palavras, por um lado, parte de nosso sistema classificatório coloca cães, gatos, vacas e porcos em uma mesma categoria, da qual nós mesmos, enquanto espécie humana fazemos parte (todos são mamíferos). Entretanto, as relações sociais entre homens e cada espécie de mamíferos, varia enormemente: os dois primeiros são tratados como pessoas (são singularizados, recebem nome, possuem identidade, passam por processo de educação, tais quais crianças humanas, e possuem personalidades, segundo seus donos) e os dois últimos, são, ao contrário, sobretudo nas grandes indústrias de alimentos, objetificados, ou tratados como matéria prima para consumo.
Para alguns indivíduos vegetarianos e veganos, ativistas que reivindicam o que hoje chama-se direitos dos animais, essa suposta contradição em ter uma consideração moral por alguns animais, nossos “irmãos” na escala evolutiva da vida, e não tê-la por outros, é sistematizada nas seguintes frases, encontradas em adesivos ou camisetas: “se você ama uns, por que come outros?”, ou “porcos são amigos, eu não como meus amigos”, ou ainda, “mimamos alguns [cachorros e gatos ao lado, com roupas e acessórios supostamente excessivos] e escravizamos [vacas na indústria de leite e galinhas em uma granja industrial] ou assassinamos outros”.
No caso de nosso estudo, a contradição entre saber que “todos somos animais” e que nem por isso comê-los é considerado um ato imoral ou uma espécie de canibalismo, se explica pela existência de outros símbolos que competem no jogo de argumentação, entre vegetarianos e não vegetarianos e nos evidenciam uma certa perspectiva cultural.